Após o rastreamento de uma página, o Google inicia o processo de identificação do conteúdo. Essa etapa, conhecida como indexação, envolve a análise detalhada do texto da página, além das principais tags e atributos. Elementos como a tag <title>, atributos alternativos de imagens e vídeos, entre outros, são examinados para entender melhor do que se trata a página.
Durante a indexação, o Google determina se a página em questão é canônica ou uma duplicata de outra existente na internet. A página canônica é aquela que tem maior probabilidade de aparecer nos resultados de busca. Para selecionar qual página deve ser considerada canônica, o Google agrupa páginas com conteúdo semelhante em um processo denominado “clustering”.
Esse processo de agrupamento permite que o Google identifique as páginas que têm informações semelhantes. Em seguida, a página que melhor representa o grupo é escolhida como canônica. As outras páginas que fazem parte desse agrupamento tornam-se versões alternativas, que podem ser apresentadas em contextos diferentes. Por exemplo, se um usuário realiza uma busca em um dispositivo móvel ou procura uma página muito específica dentro do cluster, uma versão alternativa pode ser exibida.
Além disso, o Google coleta uma variedade de dados sobre a página canônica, fundamentais para a próxima etapa, onde a página é mostrada nos resultados de busca. Esses dados incluem informações como o idioma da página, a localização geográfica do conteúdo e a usabilidade da interface.
As informações coletadas sobre a página canônica e seu cluster são armazenadas no índice do Google, um enorme banco de dados distribuído em milhares de servidores. É importante notar que a indexação não é um processo garantido; nem todas as páginas rastreadas pelo Google acabam sendo indexadas.
A eficiência da indexação depende, em grande parte, da qualidade do conteúdo e dos metadados presentes na página. Existem diversos problemas comuns que podem afetar esse processo de indexação. Entre eles, destacam-se:
- Baixa qualidade do conteúdo: Páginas com informações rasas ou irrelevantes são menos propensas a serem indexadas.
- Regras criadas no robots do site que bloqueiam a indexação: Configurações que proíbem o acesso de rastreadores a certas páginas podem impedir a indexação.
- Design do site que dificulta a indexação: Um layout mal estruturado pode tornar mais difícil para os bots do Google processarem e entenderem o conteúdo da página.
Compreender esses aspectos é essencial para otimizar a indexação e garantir que seu conteúdo seja devidamente reconhecido e apresentado nos resultados de busca.